Tartaruga da Amazónia
Nome vulgar: Tartaruga da Amazónia
Classe: Reptilia
Ordem: Chelonia
Família: Pelomedusidae
Nome científico: Podocnemis expansa
Nome inglês: Arrau turtle
Distribuição: Norte do Brasil, Guianas, Venezuela e Colômbia
Habitat: Baías dos grandes rios
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo
Longevidade: Acima de 100 anos
Época reprodutiva: Outubro a Março
Reprodução: Incubação: 250 dias
Terrario
Do mesmo modo que para as tartarugas terrestres, poderá ser o próprio dono a construir o aquário para as suas tartarugas aquáticas. No entanto, se não é muito experiente nestas andanças recomendamos a aquisição de um aquário já completamente montado. Em qualquer uma das opções é útil saber como ele é constituído pelo que de seguida poderá encontrar uma descrição.
Para as tartarugas aquáticas, uma vez que são nadadoras exímias, mais importante que a superfície do aquário é a profundidade (submersa) do mesmo. A largura deve ter aproximadamente o triplo da carapaça em tamanho adulto e o comprimento o quíntuplo. No que toca ao nível da água, este deve ter no mínimo 25 cm de profundidade. Deste modo a tartarugas poderá nadar activamente por todo o aquário.
Toda a estrutura deverá ser em vidro e o fundo é constituído por uma camada de areia lavada, um esconderijo tipo telha convexa (submersa) e um ramo que cruze o aquário e esteja parcialmente emerso. Havendo espaço, pode também criar um local de repouso à superfície através de uma placa de cortiça. Para aquecer a água (se tal for necessário) utilize um aquecedor em vidro ou metal com termostato à venda nas lojas da especialidade (se for de vidro proteja-o da tartaruga). Para manter a água em perfeitas condições deve também incluir um filtro de água e uma bomba de água (os seus mecanismos devem funcionar fora do aquário para evitar vibrações danosas para o habitat da tartaruga). A disposição dos elementos no aquário não deve ser alterada pois isso constituiria um grave retrocesso no processo de ambientação da tartaruga ao novo modelo de vida.
A iluminação deve ser composta por uma lâmpada fluorescente cilíndrica (para iluminação comum), um projector de luz e uma lâmpada de raios ultravioletas (em substituição do sol).
A cobertura também poderá ser em vidro ocupando, no entanto, apenas dois terços da superfície. Desta forma permite, por um lado uma ventilação eficaz (sem correntes de ar) e por outro a não filtragem dos raios ultravioleta provenientes da iluminação (quer natural quer artificial).
Depois de ter o aquário completamente montado e preparado para receber o novo companheiro, coloque-o num local bem iluminado (não exposto ao sol o dia inteiro), calmo e longe de correntes de ar (as tartarugas não têm nenhum mecanismo de compensação térmica).
Em virtude de do perigo que representam, todos os elementos eléctricos devem estar de acordo com as normas vigentes e fiscalizados periodicamente. Recomendamos também que recorra a um técnico de electricidade para a montagem de um dispositivo de corte automático de corrente eléctrica em caso de anomalia.
Alimentação
As tartarugas verdes de água doce só conseguem engolir os alimentos se estiverem com a boca dentro de água.
Contrariamente à tartaruga terrestre que prefere uma alimentação vegetariana, a tartaruga aquática privilegia uma alimentação animal. Peixes de água doce aos pedacinhos (mas sem limpar), caracóis, gafanhotos e outros insectos podem constituir um verdadeiro pitéu. Pode também ração para carnívoros e alguma fruta (20%) ou então recorrer à alimentação enlatada que se encontra à vendas nas lojas de animais de estimação.
Até atingir o estado adulto (4/5 anos), elas são predominantemente carnívoras, e podem comer insectos, larvas de insectos, lesmas, peixes crus, salmão, truta, atum, pescada, sardinhas, caranguejos, camarões, minhocas, caracóis, carne crua (fígado e coração), queijo e ovo cozido. Quando adultas, alimentam-se também de plantas aquáticas, agriões, alface, espinafres, salsa, couve branca, cenoura, e similares.
Deve suplementar-se a alimentação com vitaminas (principalmente vitamina A), e minerais.
Higiene
A frequência das limpezas vária com as condições e a temperatura do alojamento. 0 ideal é nunca ter de desmontar totalmente o terrário. A água deve ser mudada duas vezes por mês, e o fundo aspirado.
Pode ainda adicionar a agua um produto biológico que elimina os odores.
Identificação Sexual
Quando completarem 5 ou 6 anos é que estarão adultas. A fêmea sempre é maior que o macho uns 5 cm. O macho costuma ter 20 cm e a cauda é mais comprida e de volume maior do que a fêmea. O macho adulto da americana possui as garras das dianteiras bem maiores que as de trás e que as da fêmea adulta.
Reprodução
Se quiser mais tartaruguinhas, veja como ajudá-las a se reproduzir: Fique de ôlho, pois o acasalamento é de Julho a Agosto e a desova de Setembro a Dezembro. Cada fêmea põe em média 10 ovos, que enterra na areia. Para garantir um maior número de nascimentos, abra as covas com muito cuidado e retire os ovos sem sacudir ou mudá-los de posição (marque com lápis na parte superior) e transfira-os para uma chocadeira, onde serão enterrados em areia para que possam eclodir em 120 dias. Enterre-os a 10 cm de profundidade, na mesma posição que os retirou, com temperatura de 27 a 29 graus.
Hibernação
A hibernação é um estado em que todos os sistemas e orgãos do corpo, como a respiração, o batimento do coração e o movimento em geral, ficam a funcionar nos seus limites mínimos. Deste modo, os animais conseguem ultrapassar o período frio de inverno, gastando o mínimo de energias e mantendo-se vivos recorrendo a uma camada de gordura que acumularam na restante parte do ano.
Com o fechar do Outono e a diminuição da intensidade da luz, a tartaruga vai tendencialmente reduzindo a sua actividade, permanecendo mais tempo no refúgio e nos locais mais escuros com a cabeça esticada. O seu apetite vai mesmo diminuindo até desaparecer por completo.
Embora enquanto animal de companhia a tartaruga não necessite de hibernar, apresentámos alguns cuidados a ter se entretanto for essa a sua opção. Nesse caso consulte sempre um veterinário especialista em répteis que lhe dará todas as indicações necessárias.
Um mês antes do período de hibernação deve levar a tartaruga ao veterinário para que seja efectuado um check-up total. Como durante o Outono ocorrem evacuações abundantes, não existe necessidade de dar um banho prévio como acontece nas tartarugas terrestres. De seguida deve criar as condições ideais para a hibernação desligando o aquecimento e a iluminação do aquário (não desligue o filtro e a ventilações pois deste modo pode deteriorar as condições de vida da tartaruga). Mantenha a água abaixo dos 18ºc durante alguns dias até que a tartaruga apresente quase nenhuma actividade. Consulte sempre o seu veterinário para verificar se os seus procedimentos estão correctos. Dada a sensibilidade destes animais, qualquer erro pode ser fatal.
Em virtude de do perigo que representam, todos os elementos eléctricos devem estar de acordo com as normas vigentes e fiscalizados periodicamente. Recomendamos também que recorra a um técnico de electricidade para a montagem de um dispositivo de corte automático de corrente eléctrica em caso de anomalia.
Classe: Reptilia
Ordem: Chelonia
Família: Pelomedusidae
Nome científico: Podocnemis expansa
Nome inglês: Arrau turtle
Distribuição: Norte do Brasil, Guianas, Venezuela e Colômbia
Habitat: Baías dos grandes rios
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo
Longevidade: Acima de 100 anos
Época reprodutiva: Outubro a Março
Reprodução: Incubação: 250 dias
Terrario
Do mesmo modo que para as tartarugas terrestres, poderá ser o próprio dono a construir o aquário para as suas tartarugas aquáticas. No entanto, se não é muito experiente nestas andanças recomendamos a aquisição de um aquário já completamente montado. Em qualquer uma das opções é útil saber como ele é constituído pelo que de seguida poderá encontrar uma descrição.
Para as tartarugas aquáticas, uma vez que são nadadoras exímias, mais importante que a superfície do aquário é a profundidade (submersa) do mesmo. A largura deve ter aproximadamente o triplo da carapaça em tamanho adulto e o comprimento o quíntuplo. No que toca ao nível da água, este deve ter no mínimo 25 cm de profundidade. Deste modo a tartarugas poderá nadar activamente por todo o aquário.
Toda a estrutura deverá ser em vidro e o fundo é constituído por uma camada de areia lavada, um esconderijo tipo telha convexa (submersa) e um ramo que cruze o aquário e esteja parcialmente emerso. Havendo espaço, pode também criar um local de repouso à superfície através de uma placa de cortiça. Para aquecer a água (se tal for necessário) utilize um aquecedor em vidro ou metal com termostato à venda nas lojas da especialidade (se for de vidro proteja-o da tartaruga). Para manter a água em perfeitas condições deve também incluir um filtro de água e uma bomba de água (os seus mecanismos devem funcionar fora do aquário para evitar vibrações danosas para o habitat da tartaruga). A disposição dos elementos no aquário não deve ser alterada pois isso constituiria um grave retrocesso no processo de ambientação da tartaruga ao novo modelo de vida.
A iluminação deve ser composta por uma lâmpada fluorescente cilíndrica (para iluminação comum), um projector de luz e uma lâmpada de raios ultravioletas (em substituição do sol).
A cobertura também poderá ser em vidro ocupando, no entanto, apenas dois terços da superfície. Desta forma permite, por um lado uma ventilação eficaz (sem correntes de ar) e por outro a não filtragem dos raios ultravioleta provenientes da iluminação (quer natural quer artificial).
Depois de ter o aquário completamente montado e preparado para receber o novo companheiro, coloque-o num local bem iluminado (não exposto ao sol o dia inteiro), calmo e longe de correntes de ar (as tartarugas não têm nenhum mecanismo de compensação térmica).
Em virtude de do perigo que representam, todos os elementos eléctricos devem estar de acordo com as normas vigentes e fiscalizados periodicamente. Recomendamos também que recorra a um técnico de electricidade para a montagem de um dispositivo de corte automático de corrente eléctrica em caso de anomalia.
Alimentação
As tartarugas verdes de água doce só conseguem engolir os alimentos se estiverem com a boca dentro de água.
Contrariamente à tartaruga terrestre que prefere uma alimentação vegetariana, a tartaruga aquática privilegia uma alimentação animal. Peixes de água doce aos pedacinhos (mas sem limpar), caracóis, gafanhotos e outros insectos podem constituir um verdadeiro pitéu. Pode também ração para carnívoros e alguma fruta (20%) ou então recorrer à alimentação enlatada que se encontra à vendas nas lojas de animais de estimação.
Até atingir o estado adulto (4/5 anos), elas são predominantemente carnívoras, e podem comer insectos, larvas de insectos, lesmas, peixes crus, salmão, truta, atum, pescada, sardinhas, caranguejos, camarões, minhocas, caracóis, carne crua (fígado e coração), queijo e ovo cozido. Quando adultas, alimentam-se também de plantas aquáticas, agriões, alface, espinafres, salsa, couve branca, cenoura, e similares.
Deve suplementar-se a alimentação com vitaminas (principalmente vitamina A), e minerais.
Higiene
A frequência das limpezas vária com as condições e a temperatura do alojamento. 0 ideal é nunca ter de desmontar totalmente o terrário. A água deve ser mudada duas vezes por mês, e o fundo aspirado.
Pode ainda adicionar a agua um produto biológico que elimina os odores.
Identificação Sexual
Quando completarem 5 ou 6 anos é que estarão adultas. A fêmea sempre é maior que o macho uns 5 cm. O macho costuma ter 20 cm e a cauda é mais comprida e de volume maior do que a fêmea. O macho adulto da americana possui as garras das dianteiras bem maiores que as de trás e que as da fêmea adulta.
Reprodução
Se quiser mais tartaruguinhas, veja como ajudá-las a se reproduzir: Fique de ôlho, pois o acasalamento é de Julho a Agosto e a desova de Setembro a Dezembro. Cada fêmea põe em média 10 ovos, que enterra na areia. Para garantir um maior número de nascimentos, abra as covas com muito cuidado e retire os ovos sem sacudir ou mudá-los de posição (marque com lápis na parte superior) e transfira-os para uma chocadeira, onde serão enterrados em areia para que possam eclodir em 120 dias. Enterre-os a 10 cm de profundidade, na mesma posição que os retirou, com temperatura de 27 a 29 graus.
Hibernação
A hibernação é um estado em que todos os sistemas e orgãos do corpo, como a respiração, o batimento do coração e o movimento em geral, ficam a funcionar nos seus limites mínimos. Deste modo, os animais conseguem ultrapassar o período frio de inverno, gastando o mínimo de energias e mantendo-se vivos recorrendo a uma camada de gordura que acumularam na restante parte do ano.
Com o fechar do Outono e a diminuição da intensidade da luz, a tartaruga vai tendencialmente reduzindo a sua actividade, permanecendo mais tempo no refúgio e nos locais mais escuros com a cabeça esticada. O seu apetite vai mesmo diminuindo até desaparecer por completo.
Embora enquanto animal de companhia a tartaruga não necessite de hibernar, apresentámos alguns cuidados a ter se entretanto for essa a sua opção. Nesse caso consulte sempre um veterinário especialista em répteis que lhe dará todas as indicações necessárias.
Um mês antes do período de hibernação deve levar a tartaruga ao veterinário para que seja efectuado um check-up total. Como durante o Outono ocorrem evacuações abundantes, não existe necessidade de dar um banho prévio como acontece nas tartarugas terrestres. De seguida deve criar as condições ideais para a hibernação desligando o aquecimento e a iluminação do aquário (não desligue o filtro e a ventilações pois deste modo pode deteriorar as condições de vida da tartaruga). Mantenha a água abaixo dos 18ºc durante alguns dias até que a tartaruga apresente quase nenhuma actividade. Consulte sempre o seu veterinário para verificar se os seus procedimentos estão correctos. Dada a sensibilidade destes animais, qualquer erro pode ser fatal.
Em virtude de do perigo que representam, todos os elementos eléctricos devem estar de acordo com as normas vigentes e fiscalizados periodicamente. Recomendamos também que recorra a um técnico de electricidade para a montagem de um dispositivo de corte automático de corrente eléctrica em caso de anomalia.